sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

A GENTE SE VÊ...NO YOUTUBE

Não é a primeira vez nem a última vez que escreverei aqui sobre comportamento nas redes sociais. Tem uma delas que não é mencionada, mas eu uso bastante e já reduzi minha participação por causa de respostas bizarras ou xingamentos de seres estranhos que deduziram muito sobre mim por causa de alguns meros caracteres.

Um comentário clássico que li em 2019 foi: "alguém assistindo/curtindo/ouvindo em 2019?", sem falar do "algum brasileiro curtindo?" e aí assina a cidade e o estado, como se fosse uma carta. Tem horas que só falta o CEP, e olha que os mais empolgados deixam até o telefone. Sobre o primeiro comentário, o campeão de todos, o encontrei também em inglês e espanhol, o que me levou a deduzir que deve ter sido cópia de algum intercambista.

Engraçado é o nível de compaixão para com os mais carentes. Vi esse abaixo em um vídeo postado há 4 anos e não acreditei:

Em seguida, vieram os solidários dando "oi", "2019 também" e o mais íntimo "oi chará". Não à toa, dados comprovaram que a terceira pergunta mais feita ao Google no Brasil em 2019 foi "como fazer que as pessoas gostem de mim".


Isso mostra o que os especialistas já sabem, que muitos contatos não significa interação, que a melhor foto não diz muito sobre o perfil, que mesmo construindo pontes estamos ainda ilhados e fazendo de muitos Wilson nossos pseudo amigos.

TONS SOBRE TOM


"Já temos problemas que nascem com a gente e temos que administrá-los. Agora, o que os outros me trazem eu não quero. Não é minha obrigação. Quero o que tenho, porque levo comigo, estou carregando, tudo bem. Mas que não venham me dar mais encargo, isso eu não quero, não quero, não admito." (Tom Jobim)

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

DEIXA DILSON E VAMOS NELSON


E se imaginava, messiânico, um autor disposto a utilizar a canção como instrumento de educação popular. "Temos que dar ao público uma criação de boa qualidade, mas que seja facilmente compreendida por todos", dizia. "Não faço isso por dinheiro ou sucesso. Quero apenas comunicar uma determinada experiência a um número maior de pessoas. É uma questão de aprimoramento do gosto. Educar o povo para que ele tenha condições de exigir o melhor para si". (Gonzaguinha)