Tem dias que fico procurando filmes que quero rever no Youtube e, embora nem sempre tenha a sorte de encontrá-los, me deparo com críticas ou cenas para matar a saudade e continuar procurando, torcendo que uma boa alma cinéfila do lado B poste. Um desses "wanted" é o filme Simplesmente Feliz, onde a personagem Poppy é aquele tipo de pessoa feliz de graça e com pouco, e que até chega a incomodar por sempre estar de boas. A atriz é a mesma que fez a irmã da socialite falida Blue Jasmine (que eu já vi n vezes) e do premiado A Forma da Água.
Aproveitando a tag "felicidade", lembrei de uma vez que meu primo João estava radiante e soltando faísca quando chegou para passar as férias em minha casa, e já era tarde e ele não desligava a pilha. De repente, alguém perguntou: tá gostando de estar aqui, João? Ele respondeu: "Tô feliz!" com os olhinhos brilhando! E um de nós continuou: Por quê? E ele soltou essa: "Eu tô feliz porque eu tô feliz!" e a gente caiu na risada. Os anos se passaram e chegou a vez de Maria um certo dia, aos 3 aninhos, sair correndo pela casa de Vó e Vô dizendo "Eu tô muito felici!". E quando aprendeu a falar direitinho, ao ganhar um kit da Patrulha "Camina" (ela ainda fala assim! rs) da tia babona, falou exultante: "Hoje é o dia mais feliz da vida!". Nos dois episódios o que me chamou atenção foi ver duas crianças falando em felicidade com tanta convicção e espontaneidade, e em como a gente quando fica adulto perde isso e mal consegue afirmar se é ou não feliz e realizado com as escolhas que fizemos.
E essa postagem surgiu porque hoje fui novamente procurar o filme, e acabei achando uma canção homônima de Gonzaguinha que me lembrou Poppy e coisas da minha vida. E a busca continua...
(...)
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