Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres da fome e de fadigas:
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo. Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,
Na glória de alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
(A Velhice- Olavo Bilac)
Hoje é o dia da árvore, dia em que nasceram Tiaguinho (meu blue eyes) e Tia Fafá (a tia mais galinha-choca que existe). Sobre as árvores, por conta da invasão avassaladora de concreto nas grandes cidades, virou moda a ação eco-cidadã "plante uma árvore". As pessoas hoje não sabem de onde vem as frutas, algumas flores, então essas ações são muito válidas para resgatar a memória popular.
Na literatura, as árvores estão muito presentes, abrigando viajantes, intitulando romances ou ainda servindo de metáfora para grandes transformações. Jesus falou da figueira, Exupéry dos baobás e José Mauro de Vasconcelos do pé de laranja lima. A árvore da minha infância foi um belo flamboyant, que dava sombra e flores belas, e servia de ponto de encontro para a criançada da rua se abrigar do sol e planejar as brincadeiras.
Na literatura, as árvores estão muito presentes, abrigando viajantes, intitulando romances ou ainda servindo de metáfora para grandes transformações. Jesus falou da figueira, Exupéry dos baobás e José Mauro de Vasconcelos do pé de laranja lima. A árvore da minha infância foi um belo flamboyant, que dava sombra e flores belas, e servia de ponto de encontro para a criançada da rua se abrigar do sol e planejar as brincadeiras.
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