Se a arte é mesmo atemporal, eu sou a mais perfeita testemunha do fato. Não me importo em conhecer um filme ou uma música 10 ou 20 anos após seu lançamento, até porque curto muito coisas que foram ao ar antes de eu nascer ou quando ainda ensaiava as coreografias da Xuxa. E tem sido nessa perspectiva que tenho assistido aos filmes que nunca vi e lido os livros que não pude ler no meu exílio estudantil.
Começando por Woody Allen, além do clássico Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, passei por Contos de Nova Iorque, Você vai conhecer o homem dos seus sonhos, Todos dizem eu te amo, Meia-noite em Paris, Magia ao Luar, Blue Jasmine para voltar ao início da carreira com Sonhos de um Sedutor. Nesses filmes há geralmente jazz, situações tragicômicas revelando a vulnerabilidade dos sentimentos, monólogos, personagens imcompreendidos e muita coisa pra aprender sobre os altos e baixos da vida humana. Mas em Sonhos de um Sedutor, Woddy Allen é a estrela do filme e da comédia que não é só risos, mas também reflexão sobre expectativas x realidade no campo amoroso. Há anos ele vem se repetindo, já errou um bocado, mas já acertou muitas vezes. Como resistir a esse clássico?
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