É 1991.
Talvez seja o tempo mais brilhante e atravessado pela noite que esse mundo já viu. Eu tenho 35 anos. Às vezes, quando eu digo isso alguém rapidamente responde: "mas não parece", como se fosse ruim ter mais de 30 anos. Mas para mim não é assim. Para mim, a infância, a adolescência, os 20 anos, eu os vivi até o fim para chegar a esta idade. Eu tenho 35 anos em 1991 e não há nada melhor do que isso.
(Extraído do encarte do disco Marina Lima)
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