sexta-feira, 29 de setembro de 2017

ONOMASTICAMENTE FALANDO...


Uma amiga me ensinou um grande verdade: "rico atrai riqueza e as águas só correm para o mar". Depois de Príncipe William e Kate Midleton (filhos George e Charlotte), Brad Pitt e Angelina Jolie (perdi a conta, mas são exóticos) e o casal anos 90 Tom Cruise e Katie Holmes (Suri), foi a vez de George Clooney e a não famosa, mas não menos rica Amal Alamuddin terem seus filhotes (Alexander e Ella). A notícia não é atual, mas a reflexão é a seguinte: como os pais nomeiam seus rebentos. 

"Nós [George e Amal] calculamos que estas crianças vão ser muito vistas e julgadas e que cada passo que derem vai ser avaliado. Nós queríamos que eles 'pudessem descansar' pelo menos com os nomes. Por isso, procurámos por nomes normais. Não tivemos uma grande inspiração. Não foi "Alexandre, o Grande" e Ella Fitzgerald", justificou o intérprete, de 56 anos, em declarações ao site Entertainment Tonight."

É muito comum e compreensível que os pais, pensando ser um ato de amor, às vezes escolham nomes um tanto estranhos para seus filhos, como até mesmo a fusão parcial dos nomes dos progenitores. Aí essa criança cresce, aprende a cantar, dançar e/ou atuar e tem que criar um nome artístico impactante, de preferência com uma pronúncia fácil chiclete ou composto, estilo artista de novela mexicana. Mas, não contentes com o nome já consolidado, não sei se por sugestão da numerologia, empresário, gravadora ou vontade própria, às vezes, os artistas resolvem dobrar a letra (Anita = Anitta), acrescentar um H (Limah), ou achar que já chegou ao Monte Olimpo dos Ícones ou Musas que nunca serão tombadas ou descontinuadas do mundo pop e resolvem excluir o sobrenome ou acrescentar um que nunca poderão chamar de seu, como recentemente Claudia Leitte ou Naldo Quem é Benny. 

Só sei que como professora, já vi de tudo e ainda fico na dúvida do gênero ao ler as listas de alunos no início do ano. É uma chuva de nomes com dois L, um Y, dois N, T mudo etc, e penso em como os pais não pensaram na missão que deram para um ser inocente, que desde a mais tenra infância teve que gastar seus neurônios para decodificar fonemas mais complexos que uma tese em linguística. Talvez peguem carona no mundo das celebridades, ou já pensem no nome impresso no cartão de advogado, médico ou Mc. Depois que li a biografia não-autorizada do Rei e vi que seu primeiro varão foi registrado como Roberto Carlos Braga II, nada mais me surpreende.

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