Maria Lúcia Proença foi o grande amor de Vinicius, como conta José Castello. Para ela, o poeta dedicou, além do coração, o livro de crônicas e poemas. Foram cinco anos de casamento, de 1958 até 1963, e, depois, infindáveis tentativas de Vinicius para um novo encontro, uma nova paixão com Lucinha. "Com ela, Vinicius se sente protegido dentro de uma relação madura. Junto, o casal vive a paixão com intensidade, mora em diferentes lugares, como Petrópolis e Montevidéu, e tem um período muito feliz."
Vinícius sabe que se quer fazer o relacionamento dar certo precisa de concentração e recolhimento. Como fazer isto se sua amada cansada de viver fora do Brasil volta para o Rio de Janeiro? O poeta quer voltar imediatamente para os braços da sua amada no exílio de Teresópolis. O Itamaraty não permite sua transferência e ele desesperado diz que aceita até ir para um cargo inferior e ganhar menos. Com a carta inédita na história do Itamaraty faz seu argumento final. Angustiado de solidão, escreve ao Ministério das Relações Exteriores, certamente a mais passional mensagem de um funcionário do órgão.
"Preciso, de fato, voltar ao Rio de Janeiro. Não é problema material, de dinheiro ou de status profissional. Tudo isso é recuperável. É um problema de amor, pois o tempo do amor é irrecuperável."
“Eu não sou uma profissional, eu só escrevo quando eu quero. Eu sou uma amadora e faço questão de continuar sendo amadora. Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim…” (Clarice Lispector)
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