"Nós não tínhamos gatos, mas minha mãe dava de comer a gatos vadios que se juntavam ali na nossa grande varanda. Eu tinha relação muito próxima com esses bichos, comia com eles, dormia no chão em que eles se enroscavam. Eu pensava que era um deles. E por isso impus aos meus pais esse nome de “Mia” como celebração desses felinos. Olhando para trás eu acho que procedi bem porque baguncei essa fronteira de identidades que nos é tão cara e que traça um limite entre o humano e não humano. Eu amo os bichos por ser parte deles." Mia Couto
“Eu não sou uma profissional, eu só escrevo quando eu quero. Eu sou uma amadora e faço questão de continuar sendo amadora. Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim…” (Clarice Lispector)
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