Já assisti ao Ensaio e ao Por Toda Minha Vida, e agora estou concluindo O Canto Livre de Nara Leão, que como alguns jornais da época já registraram, mostram que ela cantou o que teve vontade, namorou quem quis e falou sobre o que deu na telha em inúmeras entrevistas.
No terceiro dos cinco episódios da série, Chico Buarque lê o que escreveu para o disco Vento de Maio (1967), o que resume um pouco do que ela era e seria até o fim de sua trajetória.
"A primeira vez que vi Nara Leão achei que ela era a Musa, minha e da bossa nova. Depois, Nara foi se desmusando, se desmusando... Cortou curto os cabelos, meteu uns blue-jeans e saiu por aí. Mais romântica, menos intimista, gritou umas verdades no teatro. As verdades ficaram no teatro e Nara foi para a televisão. Levava a sua verdade e a música brasileira para o grande público."
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