Ouvi esse trecho do conto O Espelho de Guimarães Rosa numa novela e fiquei pensando no que escrever sobre, já que tantas vezes na minha condição humana procuro explicações ou sinto-me entediada. É como se eu estivesse no fim da jornada letárgica e sofrida da pandemia e começando a ver o horizonte com mais nitidez, numa perspectiva de ontem, hoje e amanhã.
Passando a vida a limpo, relembrei as pessoas amigas com quem reatei contato, os pequenos ganhos e os avanços nas relações interpessoais. Respirei aliviada pelas que quiseram sair da minha vida e agradeci a Deus, mesmo sem entender, a princípio. Aceitei melhor as dualidades do cotidiano, as interrupções da jornada respeitando meu tempo de absorção ou adsorção das boas ou confusas marés de acontecimentos, com suas ausências imprevisíveis e admiti que perder o controle é a coisa mais comum que há. Continua...
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