sexta-feira, 4 de maio de 2012

RELICÁRIO

Texto escrito por meu amicíssimo Alan, meu super-fantástico-amigo de todas as caminhadas e tapiocas, a quem dedico Luz dos Olhos!

Aos interessados e entendidos no assunto, deleitem-se e perdoem-me por qualquer dano causados após tal leitura.  Pequeno fragmento sobre como falar de sentimentos através de uma colcha de retalhos musical.

Engraçado, às vezes, por mais que nos façamos de seres de aço, a armadura racha. Por mais superficiais que sejam os danos, certas coisas podem chegar ao "poder central do corpo" e, quando isso acontece, perguntamos: "E agora, José? José para onde?" Espera-se que a outra parte pronuncie-se, aja, fale. Ao invés disso, vemos a morosidade dos atos de outrem e temos que dizer: "O que você demora é o que o tempo leva". Após, mesmo longe um do outro, ficamos na torcida para algo inesperado acontecer. Se acontece, ótimo. Caso não, nos contentamos em cantarolar a paraibana Elba com sua velha modinha: "Não se admire se, um dia, um beija-flor invadir porta da tua casa, te der um beijo e partir. Fui eu que mandei o beijo que é pra matar meu desejo, faz tempo que eu não te vejo. Ai que saudade de ocê!"

 Deixando de lado esse amor banhado na glicose e prejudicial à saúde, podemos agir da seguinte forma: "Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima" ao passo que mostramos nossas habilidades além da língua de Camões que herdamos e dizemos em alto e bom inglês: "I won't let you close enough to hurt me" porque "There's no time to turning tables".

PS: Qualquer semelhança com a vida de vocês, é mera coincidência. Aos que gostaram, thanks. Aos que não, desculpe, o face tem dessas coisas. Pois existem gostos e gasturas!

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