Engraçado, às vezes, por mais que nos façamos de seres de aço, a armadura racha. Por mais superficiais que sejam os danos, certas coisas podem chegar ao "poder central do corpo" e, quando isso acontece, perguntamos: "E agora, José? José para onde?". Espera-se que a outra parte pronuncie-se, aja, fale. Ao invés disso, vemos a morosidade dos atos de outrem e temos que dizer: "O que você demora é o que o tempo leva". Após, mesmo longe um do outro, ficamos na torcida para algo inesperado acontecer. Se acontece, ótimo. Caso não, nos contentamos em cantarolar a paraibana Elba com sua velha modinha: "Não se admire se, um dia, um beija-flor invadir porta da tua casa, te der um beijo e partir. Fui eu que mandei o beijo que é pra matar meu desejo, faz tempo que eu não te vejo. Ai que saudade de ocê!"
Deixando de lado esse amor banhado na glicose e prejudicial à saúde, podemos agir da seguinte forma: "Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima" ao passo que mostramos nossas habilidades além da língua de Camões que herdamos e dizemos em alto e bom inglês: "I won't let you close enough to hurt me" porque "There's no time to turning tables".
PS: Qualquer semelhança com a vida de vocês, é mera coincidência. Aos que gostaram, thanks. Aos que não, desculpe, o face tem dessas coisas. Pois existem gostos e gasturas!
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