“Há dois problemas com a tecnologia: ela está crescendo muito rápido e é muito sedutora. E ela vai se desenvolver cada vez mais rápido, por conta da Lei de Moore. Nós estamos tentando disputar uma corrida com a tecnologia para utilizá-la, mas nunca vamos vencer. Então nós precisamos nos reposicionar em relação à tecnologia e perguntar como nós podemos fazer para que ela não seja nosso mestre, mas uma ferramenta. Precisamos fazer com que os avanços tecnológicos sejam a nossa caixa de ferramentas. Se nós temos uma caixa de ferramentas em casa, nós não acordamos e vamos correndo serrar alguma coisa, vamos?
Mas nós acordamos e vamos checar nossas notificações, por exemplo.
Então nossa relação com a tecnologia nesse momento é adolescente, é
sedutora, nós estamos apaixonados. E agora temos a oportunidade de
entrar numa nova fase do nosso relacionamento: entender a tecnologia,
compreender o que é viver com ela. Temos que nos perguntar que tipo de
seres humanos nós queremos ser e quais são as tecnologias que podem
ajudar nesse propósito. Por exemplo: eu não gosto quando as pessoas
ficam checando seus telefones quando eu estou falando com elas.
Primeiro, porque é desrespeitoso. Porque existe algo de belo na atenção
que as pessoas dão umas às outras. E isso é quebrado por um sujeito na
Califórnia que juntou alguns algoritmos pra fazer um aplicativo. Veja
bem: a tecnologia não é mágica. São só pessoas usando algoritmos bons.
Então eu quero uma revolução na qual as pessoas amem a tecnologia, mas a
usem mais como uma caixa de ferramentas e menos como um mestre (...) Ninguém precisa abandonar a tecnologia, mas é necessário experimentar momentos de desconexão.” (David Baker)
Flávia,
ResponderExcluirAdoro viajar nas suas postagens.
Você escreve muito bem!
Cheiro grande,
Maria Alice Bandeira.