Canto o fado pela noite dentro
Ele trabalha todo o dia fora
Corre tão veloz o tempo
e chega apressada a hora
Ele suspira, sonolento,
“Ó meu amor, não vás embora”
Ele trabalha todo o dia fora
Corre tão veloz o tempo
e chega apressada a hora
Ele suspira, sonolento,
“Ó meu amor, não vás embora”
Fecho os olhos pela noite fora
Ele dorme pela noite dentro
De manhã não se demora,
veste um casaco e sai correndo
E ouve a minha voz que implora
“Ó meu amor, fica mais tempo”
Eu hei-de inventar um fado
um fado novo, um fado
que me embale a voz
e me adormeça a cantar
Eu hei-de ir nesse fado
ao teu sonho, no meu sonho,
e, por fim, sós,
nele havemos de acordar
Ele dorme pela noite dentro
De manhã não se demora,
veste um casaco e sai correndo
E ouve a minha voz que implora
“Ó meu amor, fica mais tempo”
Eu hei-de inventar um fado
um fado novo, um fado
que me embale a voz
e me adormeça a cantar
Eu hei-de ir nesse fado
ao teu sonho, no meu sonho,
e, por fim, sós,
nele havemos de acordar
Vou sonhando pelo dia fora
Ele trabalha pelo dia dentro
Não sei o que faz agora
mas ele talvez neste momento
entre por aquela porta
“Ó meu amor, fica mais tempo”
Ele trabalha pelo dia dentro
Não sei o que faz agora
mas ele talvez neste momento
entre por aquela porta
“Ó meu amor, fica mais tempo”
Canto o fado pela noite dentro
Ele trabalha todo o dia fora
Já o sinto nos meus dedos
como um eterno agora
Será esse o nosso tempo
“Ó meu amor, não vás embora”
Ele trabalha todo o dia fora
Já o sinto nos meus dedos
como um eterno agora
Será esse o nosso tempo
“Ó meu amor, não vás embora”
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