“Eu não sou uma profissional, eu só escrevo quando eu quero. Eu sou uma amadora e faço questão de continuar sendo amadora. Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim…” (Clarice Lispector)
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quarta-feira, 30 de setembro de 2015
NO MUNDO DA LUA
O eclipse de domingo deixou algumas lembranças...ansiedade, contagem regressiva e perguntas inesquecíveis de meu trio parada-dura:
# Flavinha, quantos anos eu vou ter quando o eclipse vier de novo?
# De outros planetas dá pra ver também?
# Se apagassem todas as luzes e a Terra ficasse escura, a lua ainda acendia um pouquinho, não era?
# Qual é mesmo o planeta mais próximo da Terra? E o mais distante?
# A lua tá me seguindo! (João andando de um lado para outro procurando o melhor ângulo).
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
PAX ET BONUM
O novenário ou Festa de São Francisco faz parte da vida de todo pauloafonsino, e até mesmo dos não cristãos, devido aos vários seguimentos da sociedade convidados para serem noiteiros. A cada ano a festa reúne mais gente e traz uma exposição nova, contemplando a cultura ribeirinha. Quando eu era criança ia por dois motivos: comer maçã do amor e escorregar ladeira abaixo com meus primos. Era cada brincadeira louca não autorizada pelos pais que só quando o índice de carrapicho ultrapassava o limite era que a gente parava. Atualmente, a ladeira de capim foi interrompida por umas mudas de flores. Coitada das flores! Certamente, as crianças inventarão novas brincadeiras e temo que as plantas saiam meio prejudicadas.
terça-feira, 22 de setembro de 2015
VELAS IÇADAS
Seu coração é um barco de velas içadas
Longe dos mares, do tempo, das loucas marés
Seu coração é um barco de velas içadas
Sem nevoeiros, tormentas, sequer um revés
Seu coração é um barco jamais navegado
Nunca mostrou-se por dentro, abrindo os porões
Seu coração é um barco que vive ancorado
Nunca arriscou-se ao vento, às grandes paixões
Nunca soltou as amarras
Nunca ficou à deriva
Nunca sofreu um naufrágio
Nunca cruzou com piratas e aventureiros
Nunca cumpriu o destino das embarcações
(Ivan Lins)
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
QUAL A SUA ÁRVORE?
Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres da fome e de fadigas:
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo. Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,
Na glória de alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
(A Velhice- Olavo Bilac)
Hoje é o dia da árvore, dia em que nasceram Tiaguinho (meu blue eyes) e Tia Fafá (a tia mais galinha-choca que existe). Sobre as árvores, por conta da invasão avassaladora de concreto nas grandes cidades, virou moda a ação eco-cidadã "plante uma árvore". As pessoas hoje não sabem de onde vem as frutas, algumas flores, então essas ações são muito válidas para resgatar a memória popular.
Na literatura, as árvores estão muito presentes, abrigando viajantes, intitulando romances ou ainda servindo de metáfora para grandes transformações. Jesus falou da figueira, Exupéry dos baobás e José Mauro de Vasconcelos do pé de laranja lima. A árvore da minha infância foi um belo flamboyant, que dava sombra e flores belas, e servia de ponto de encontro para a criançada da rua se abrigar do sol e planejar as brincadeiras.
Na literatura, as árvores estão muito presentes, abrigando viajantes, intitulando romances ou ainda servindo de metáfora para grandes transformações. Jesus falou da figueira, Exupéry dos baobás e José Mauro de Vasconcelos do pé de laranja lima. A árvore da minha infância foi um belo flamboyant, que dava sombra e flores belas, e servia de ponto de encontro para a criançada da rua se abrigar do sol e planejar as brincadeiras.
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
SONHO AZUL
Campo de nemófilas no Parque Hitashi |
Isso me fez pensar em quanta coisa já alcancei, e quantas mais eu nem imaginava viver, não estavam previstas no script, mas aconteceram. E como diz uma das falas do carioca: "é fato!". E é que reza a lenda que um homem está completo quando planta uma árvore, escreve um livro e tem um filho. Se fosse assim, estaria realizada, pois ponho água nas amadas plantas de meu pai quase todo dia, tenho um blog e cuido de meus gatos como bebês,rs. Se fosse só isso, eu já teria mudado meu nome para Felícia Jorlane, mas meus sonhos são cotados em libras esterlinas e são outros.
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