O Sorriso de Mona Lisa é um dos meus filmes preferidos da vida. Curioso é pensar que só recentemente descobri a escrita correta do famoso quadro "Mona Lisa", que também intitula uma canção que toca no filme. Eu escreveria um longo artigo sobre a obra, mas escolhi quatro momentos marcantes sobre o que realmente acho que o filme trata, sobre escolhas e consequências.
1- Recusa do noivado: a profa de Artes Katherine se mudou pra uma cidade pequena por uma oportunidade de emprego em uma universidade conceituada e super conservadora. Num belo dia, seu namorado veio visitá-la e lhe trouxe um anel de noivado, mas ela devolveu pois essa nova jornada mudou suas expectativas e planos. Simplesmente ela optou por estar só e descobrir novos caminhos.
2- Ficar em casa também é legal! Na nova cidade ela alugou um quarto e lá nessa pensão também se encontra Nancy Abbey, uma profa de culinária e bons costumes, bem no estilo de ensinamentos "segura marido". Ela perdeu o noivo e não encontrou mais ninguém. Numa noite Katherine a convida para dar um rolê de colegas solteiras, mas ela prefere ficar vendo TV e se divertindo com seu programa favorito. E não há nada de mal nisso, mas Kathetine lança um olhar do tipo "não é isso que eu quero para minha sexta-feira à noite". Mas repito: não há nada de mal nisso. Nancy está feliz como está, na rotina que ela escolheu e tá tudo certo.
4- Demissão: por fim, após muito lutar mas ver que aquele sistema só iria mudar muito lentamente (se mudasse!), ela pede demissão e vai embora. Mas mesmo sem mudanças visíveis e sem palco, ela influenciou toda uma turma nos bastidores, deixando um rastro de inquietação no que seria o destino óbvio da maioria das alunas: casar e ter filhos e só.
Nenhum comentário:
Postar um comentário