“Eu não sou uma profissional, eu só escrevo quando eu quero. Eu sou uma amadora e faço questão de continuar sendo amadora. Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim…” (Clarice Lispector)
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quinta-feira, 25 de abril de 2013
PATRICIA MAXIMUM
Muito aquém da fama de Gustavo Lima, Luan Santana e Paula Fernandes, e certamente muito, mais muito além do que se classifica como talento e voz, Patricia Marx sempre foi um som de destaque entre as minhas preferências musicais. Mas desde o florescer sertanejo e pagodístico o show business foi infectado pela presença maçante de seus ilustres protagonistas, e a MPB, a música pra bom ouvido ouvir e se deleitar foi ficando restrita a um nicho bem reduzido e de bolso recheado.
Do mesmo jeito que se popularizaram shows superfaturados de melodias carameladas, que duram uma estação e são reproduzidas à exaustão em camelôs, celulares ambulantes e ambientes de lojas, se superestimaram shows de cantores cuja produção musical prima por qualidade, já tendo o artista competências e habilidades inquestionáveis. Afora os esquecidos dos anos 80, que são comuns em shows do interior e shoppings bemmmm populares, quando uma consagrada voz resolve dar o ar da graça em projetos de museus e centros culturais é um deus nos acuda!Que o diga Zizi Possi recentemente no Caixa Cultural em Recife.
Eu entendo que nem todos tem acesso, mas quando cantoras como Patricia Marx (não desmerecendo outras pérolas como Roberta Sá, Marcela Mangabeira etc) aparecem em trilhas de novelas, séries e afins, ao menos acostumam o ouvido da massa a uma melodia suave ao invés dos arranhões de um Mc Koringa, por exemplo. Por falar nisso, alguém sabe me dizer se Adele e Gadú são sócias da Som Livre ou da Globo? Parecem Ana Carolina "Rua rima com Nua" no começo da superexposição global.
Sem mais delongas, toda essa dissertação é para compartilhar o lançamento (que seja pra valer!) de mais um CD dessa espécie de Norah Jones brasileira, que teve a seguinte nota no Jornal O Fluminense: "no CD, que, como a maioria dos lançamentos recentes, conta com algumas participações de peso, como Seu Jorge e Ed Mota, Patricia mostra muito suingue, com pitadas de soul, blues e um quê de Djavan, criando uma atmosfera sempre recheada de balanço. A nova versão de Espelhos D'água – composta por Dalto e Claudio Rabelllo e na qual Seu Jorge dá uma canja – é especialmente inspirada, com um belo arranjo de metais. O disco já faz sucesso no iTunes e consolida Marx como uma artista que tem uma personalidade própria, bem distante daquela imagem da menininha que cantava canções infantis trinta anos atrás." Agora é só curtir esse barulhinho bom!;)
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Coincidência ou não estou ouvindo a mesma nesse momento a música "quando chove". A dica foi válida pra quem não conhece.
ResponderExcluirBj
A regravação dela de "Cada um, cada um" de Cláudio Zoli também deve ser incluída na playlist, entre outras!
ExcluirOla, tudo bem? Estou começando a divulgar o meu blog agora
ResponderExcluire gostaria que visitasse e deixasse seu comentário dizendo o que achou.
Desde ja agradeço =) Jessica
Obrigada por me seguir, ja estou te seguindo =)
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