sexta-feira, 28 de novembro de 2014

CANÇÃO DA DESPEDIDA

"Já vou embora
Mas sei que vou voltar
Amor não chora
Se eu volto é pra ficar
Amor não chora
Que a hora é de deixar
O amor agora
Pra sempre ele ficar"
(Geraldo Vandré)

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

FORTALEZA

 

"mas os que ficam à espera do Senhor,
retemperam as forças,
criam penas como as águias, 
correm sem se afadigar,
caminham sem se cansar."
(Isaías 40,31)


A PROBABILIDADE DE CASAR


Sempre fui fã da Monica Martelli e por morar em uma cidade que não tem cinema (o que não me faz falta alguma), esperei o piratão ser lançado para poder matar a curiosidade. Segundo um amigo, Monica é o tipo de mulher que não se conforma com relacionamentos ruins. Muitas críticas alegaram que o filme recorre a uma mulher limitada, já que apesar de independente ela vive em busca de um marido. Só sei que vi o filme do jeito que gosto, voltando várias cenas e até chorei no final (coisa rara há muitos anos).

O legal de Fernanda é que ela tem pessoas que torcem por ela, como os amigos e até mesmo a tia que ensina simpatia. Mesmo sendo difícil estar ímpar em um mundo par, no fundo é legal quando alguém acredita piamente, mais do que nós mesmos, que iremos encontrar alguém nesse universo, nem que seja preciso ir a Marte ou escalar o Himalaia de salto alto.

Salvo raras exceções, assim como o homem tende a ser o provedor e proteger, a mulher carrega o gene do cuidar muito forte em si. Por mais que faça carreira, viaje, rode o mundo e possa pagar 2 babás, a mulher quer administrar o lar e ganhar a gratidão dos filhos por terem sido bem cuidados. Então, quem não gosta de cuidar nem quer abrir mão da própria vida, realmente não deve se casar! Fernanda, pelo contrário, quer dividir, somar, tá disposta a mudanças e a pagar pra ver. Ela paga mico, ela quebra a cara, ela se arrisca, mas não desiste do seu desejo de encontrar o amor, aquele que ela nunca provou, mas sabe que existe.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

TERAPIA DO ABRAÇO


Às vezes eu me pergunto se quando eu era criança gostava de abraçar o povo, porque se tem uma pessoa que gosta disso sou eu. Pode ser abraço fraterno, materno, de quebrar as costelas ou de urso, não importa: eu amo o abraço. O abraço tem o poder de curar, de aliviar as dores e de dizer tudo em silêncio. O abraço é o primeiro passo para o carinho, os beijos (e vice-versa), é o começo de muitos relacionamentos e é a demonstração concreta de uma amizade. Quem não sabe abraçar, não sabe se dar, não sabe acolher nem se deixa ser acolhido.

Longe de casa, muitas vezes fui a grupos carismáticos só para ganhar abraços e então fui ficando mais especialista nessa arte. Abraçar é uma lição que se aprende em casa. Muito mais do que brinquedos e roupas novas, há muitos filhos que recusariam tudo isso em troca de um abraço amoroso no colo dos pais.

Tenho a sorte de ter uma família numerosa e doadora de abraços, e levo essa marca em meus relacionamentos de trabalho e de amizades. A troca é tão rica que não só dou como ganho esse dom precioso de meus alunos gratuitamente, e posso afirmar que não há melhor terapia para os dia gris.

Uma vez passou na TV uma menina que nasceu sem os braços e ganhou braços artificiais. Adivinhem qual foi a primeira coisa que ela quis? Dar um abraço na mãe.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

DE NOVO É NOVEMBRO

Agora é setembro
e não adianta afogar as minhas mágoas
depois que elas aprendem a nadar
Agora é novembro
o sol me castiga
mas o calor vem de outro lugar
 

Se você quisesse
Se você tentasse
Se você procurasse
Se você precisasse
Se você soubesse
Se você insistisse
estaria aqui...
 

Agora é inverno
ninguém desconfia
do que existe por trás
de um sorriso perfeito
De novo é novembro
o tempo me faz companhia
quando eu me deito...
 
Nada me comove
nada me distrai
Eu não sinto nada
nada demais
Se você quisesse...

Setembro - Leila Pinheiro