Por mais que a gente se esforce, não é mudando a cor do cabelo ou a frase do status que vamos explicar às pessoas uma coisa: veja bem (literalmente também!), eu sou assim...posso mudar, é claro, mas eu costumo ser assim. Estou dizendo isso porque muita gente já acreditou que eu sendo educada e prestativa, fosse também manipulável e bobinha. Pensavam que por ser certinha, nunca fosse falhar; que sendo afetiva, fosse uma carente necessitada sabe lá de quê; por fim, que sendo generosa nunca fosse dizer não ou dar uma resposta certeira e amarga, frequentemente sendo interpretada como "ignorante" ou grossa.
É por isso que sendo proveitoso ou pertinente, acolho críticas na medida da razão ou da empatia. E evito, sabe Deus como eu evito, responder um comentário ofensivo ou rebater uma inverdade. E o melhor de tudo é quase sempre deixar pra lá, coisa que com a idade só se consolida. Caminhar com minhas opiniões formadas e informadas, ter consciência dos limites da emoção e saber como lidar com perdas e ganhos é só um quesito a mais que se confirma a cada desafio que surge nas estradas da vida.
“Eu não sou uma profissional, eu só escrevo quando eu quero. Eu sou uma amadora e faço questão de continuar sendo amadora. Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim…” (Clarice Lispector)
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