quinta-feira, 16 de abril de 2020

ACHADOS DA QUARENTENA #2- ADRIANA CALCANHOTTO

Conheci as canções de Adrix em 1990 nos intervalos musicais da TV Bahia, quando passava um pedacinho do clipe de Naquela Estação. Três anos depois veio Mentiras em Renascer e somente nove anos depois eu fui morar no Rio, onde definitivamente entendi a ambientação de tantas canções, em especial Inverno. Lembro que o CD Perfil dela tocava em fluxo contínuo em tudo quanto era lugar e, aos poucos, quando sobrava um trocado da bolsa, eu ia adquirindo um ou outro exemplar da vasta obra. Não sou fã incondicional, mas gosto de saber a história por trás das canções. Assim veio o segundo achado da quarentena, com ela toda humilde se apresentando e explicando o processo de criação:

"Oi, pessoal! Olá a todxs! Eu sou Adriana Calcanhotto fabricante de canções. Tô aqui no mundo da lua. Tô aqui conversando com vocês sobre canção, os motivos das canções, a feitura das canções e como elas mudam o mundo, mudam a vida da gente."

No vídeo de Cariocas, capturei uma poesia dos comentários, que segue abaixo com a devida permissão do autor:



PARA ADRIX (Márcio Torvano)

Ela é gaúcha Ela é bonita como uma praia carioca Ela tem ideias ensolaradas Ela gosta de liberdade Ela tem um olhar diferente Ela é diferente Ela sabe o caminho da estrada Ela gosta do simples Ela enxerga pedras Ela curte gente pela calçada Ela só queria uma camiseta Ela só queria ter tempo Ela só queria fazer uma canção Ela não queria conhecer os caretas Ela ama os loucos Ela não gosta de gente normal Ela enxerga beleza em tudo Ela gosta de sotaque no plural

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