quinta-feira, 4 de outubro de 2012

TEMPO DE CARAIBEIRAS

Antigamente, as palavras, os consolos, desabafos e futilidades seguiam por cartas. Mas em tempos de comunicação instantânea, apresso esse alento à iminente Dra.Mércia Valéria para que ela creia que nem todos são iguais, que mesmo que alguns covardes machuquem nosso coração, o ideal permanece como o sol brilhando todos os dias, ainda que as nuvens o encubram de vez em quando nas tempestades.

Um provérbio russo diz: "não existe inverno no reino da esperança". E não existe mesmo! Hellen Keller, cega-surda, relatou assim um dos inúmeros conselhos da sua mestra Anne Sullivan: "falou-me da vida que se forma dentro de nós e que tende a renovar-se sem a nossa contribuição, sarando as suas próprias feridas, trazendo esperança ao coração e tornando mais aguda a nossa visão mental". "E por que não aconteceria isto a mim como já tem acontecido a tantas pessoas?" dizia ela. E o que passou, passou! As caraibeiras tem que perder todas as folhas para nos presentear com esse espetáculo de dar inveja a qualquer roseira. Assim também somos nós, que temos que perder para ganhar mais vida, mais lucidez e enxergar no fim que não perdemos nada, pois nossa vida está nas mãos Daquele que nos salva e nos guarda, nos livra e nos alimenta em tempos difíceis.

2 comentários:

  1. E nem estive aí para fotografá-las. :( Caraibeiras floridas agora só ano que vem?

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  2. Minha mestra, minha amiga, grande parceira que a vida me deu. Quanta gratidão no peito por sua vida.
    GRATIDÃO FLÁVIA!!!!!!
    LHE ADMIRO E DESEJO MUITO AMOR NA SUA VIDA.

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