"Mas para ela, bem como para ele, era a possibilidade de uma parceria intelectual que mais os impelia...Outro aspecto, que como todos os outros, incrementava a intensa atração que sentiam, era a sensação de que eram irmãos de alma. Cada um tinha um lado competitivo, provocador; amos sofriam de ansiedade antecipada cada vez que sabiam que teriam que sair de casa e ataques de pânico quando se viam soltos no mundo; ambos adoravam ficar quietos, lendo livros, falando sobre arte e música, coisas que preferiam à qualquer jornada. Ele sonhava com as tardes de domingo; ela sonhava com as noites de domingo. Os dois tinham uma intensa autoconsciência...Quando o almoço terminou, Sparky deixou claro que tinha amado a conversa. Ele a acompanhou até o carro, cada um deles falando sobre seus livros e autores prediletos e riram quando, ao mesmo tempo, o nome de F. Scott Fitzgerald foi pronunciado por ambos". (Michaelis, David. Schulz & Peanuts: a biografia do criador do Snoopy, p.458)
“Eu não sou uma profissional, eu só escrevo quando eu quero. Eu sou uma amadora e faço questão de continuar sendo amadora. Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim…” (Clarice Lispector)
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